JENIPAPEIRO
Entre dois chapadões – terra bendita,
De alma mais pura do que a branca areia,
Terra que ouviu de minha mãe contrita,
Rezas a Deus, logo depois da ceia...
És tão humilde e pequenina aldeia
Que, pela vida, em nosso peito habita.
Qual semente daquele que semeia,
É semente do amor – terra bendita.
Tens sol, calor... E é frio o teu luar.
É gigantesca a sombra do juazeiro,
Na carnaúba – o vento a farfalhar.
Vê-se, em roda à capela, o casario
Como a adorá-la... Ó meu Jenipapeiro!...
De frente o vale, o lajeado, o rio.
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